segunda-feira, 27 de julho de 2009

Viajar, descobrir, dançar ballet, assistir ballet, estudar ballet, aprender ballet, aprender novos idiomas, conhecer novas culturas, romantismo, namorar, chuva, beijo, chá, pão-de-queijo, chorar, crises de risos, aplaudir, perfumes, chocolate, observar, cantarolar, cachoeira, praia, trilhas, me arrumar para uma festa, maquiagem, crianças, velhinhos, apreciar um bom vinho, uma tarde amena com a família, nascer e pôr-do-sol, inverno, verão, chocolate quente, iogurte, sucos, saladas, água, caderno novo, desenhar, pular, andar, dormir, comer, tomar uma cervejinha com os amigos, cachorros, filhotes, mar, desenhar, escrever, ler, me olhar no espelho, pensar...

Crescer dói



Diferente do que esperava e do que todos falam, fazer dezoito anos é um bocado chato. No meu último aniversário, cansei de ouvir que eu finalmente poderia entrar com a minha própria identidade em boates. Uau! Existe coisa melhor?

Bom, para aqueles que são ratos de baroneti, pode ser que não exista. Mas para mim, que posso contar nos dedos as vezes em que entrei em boates, simplesmente por "não ser a minha praia", pouco me importa ter uma carteira de identidade capaz de mostrar que sou maior de idade.

Essa carteira, para mim, representou a hora de chegar a tal da maturidade, da resposabilidade. Estou entrando no mundo adulto, vendo que as minhas escolhas podem ser falhas, às vezes, mas não é batendo pezinho ou chorando que vou consertá-las. Aliás, elas não serão consertadas, já foram feitas, não há jeito. Resta-me, então, a oportunidade de aprender com isso. Tentar não repetir o que pode me causar sensações desagradáveis.
E é aí que está o problema. Muitas vezes parece que me encontro míope, não consigo enxergar à distância, e assim acabo tomando decisões precipitadas, sem pensar, que são confortáveis a priori, mas a posteriori tornam-se arrependimentos. Saber disso me faz querer voltar àquele tempo em que eu não precisava me preocupar com tais coisas.

Sempre digo que quando diagnosticamos o que temos, já temos meio caminho andado. Acontece que na prática nunca é tão simples. Quando o diagnóstico é infeliz, a outra metade do caminho pode ser muito mais complicada, aumentando a chance de se perder.

É o que acontece comigo. Diagnostiquei a famosa síndrome do Peter Pan em mim, e para tratá-la devo adquirir foco, determinação e força, mas muita força.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

"Nada melhor do que não fazer nada"


Entrar para a Universidade é uma alegria... Da família, não minha.

Para mim, alegria maior são as férias, aqueles dias em que posso me lembrar um poquinho de todos os meus prazeres da vida. De como é bom fazer ballet várias vezes por semana; como é bom ler um livro que não seja de anatomia; como é bom passar o dia inteiro com o namorado, ao invés de passá-lo estudando no anatômico; como é bom apreciar uma boa comida, diferente dos Marizés da vida (não que o Marizé seja ruim, mas é difícil ser fã de comida à quilo); como é bom conversar em francês ou alemão ao invés de "mediquês"; como é bom trocar uma apresentação de caso clínico por um pôr-do-sol acompanhado de um bom vinho e pessoas queridas; como é bom ir dormir de madrugada por ter saído com os amigos e não ver o tempo passar (depois de algumas cervejinhas, é claro), ao invés de depender de litros de café para me manter acordada para estudar; como é bom tirar férias dos dias em que não sobrava tempo nem ao menos para comer, e agora ter tempo de sobra para não fazer nada!

P.S.: 1) A única coisa que era melhor quando estava em aula era que o MJ ainda era vivo. Digo, fisicamente vivo, porque ele é eterno.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

DESPRENDIMENTO

DESPRENDIMTO

DERENDIMTO

DERENDITO

DERENDO

DREND

D END.

Pas de nouvelle, PAS bonne nouvelle.

E D A D I V O N N O V I D A D E

A D I V O N N N N N N O V I D A

D I V O N N N N N N N N O V I D

I V O N N N N N N N N N N O V I

V O N N N N N N N N N N N N O V

O N N N N N N N N N N N N N N O

N N N N N N N N N N N N N N N N

O N N N N N N N N N N N N N N O

V O N N N N N N N N N N N N O V

I V O N N N N N N N N N N O V I

D I V O N N N N N N N N O V I D

A D I V O N N N N N N O V I D A

D A D I V O N N N N O V I D A D

E D A D I V O N N O V I D A D E.